segunda-feira, maio 28, 2007


A tua afirmação será a morte daqueles que se te opõem.


Nietzsche

quarta-feira, maio 23, 2007

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Raciocínio lógico momentâneo


Se quanto mais raro é um bem, mais valioso é então uma boa acção de uma pessoa má vale mais do que uma vida de boas acções de uma pessoa boa.

terça-feira, maio 15, 2007

Sê bom, sê mau, sê azul às pintinhas amarelas mas SÊ

Na vida temos sempre três hipóteses:

1) Fazer


2) Não fazer


3) Impasse



Como seres humanos que somos nem sempre sabemos qual é o nosso caminho e por isso ficamos com medo de tomar uma decisão errada e das suas consequências (especialmente se for uma decisão importante). Mas, por vezes, é melhor uma decisão qualquer do que nenhuma decisão.


Os nossos principais inimigos são o tempo (que não faz favores a ninguém), a gestão da informação (porque tanto a falta como o excesso não ajudam em nada) e sobretudo a nossa atitude (que é, sem dúvida, o mais decisivo dos factores).



A base da gestão pessoal é:


1º Pensamento


2º Vontade


3º Acção



Portanto uma pessoa indecisa é uma pessoa com pouco acção, sem vontade e que se refugia no seu pensamento. Uma das principais razões para termos remorsos é perder uma oportunidade, ninguém gosta. O grande problema é que nem sempre reconhecemos uma oportunidade quando a vemos. Então como é que podemos acabar com o grande mostrengo da incerteza e a gigantesca sombra de dúvidas (logo, entrave à acção) que este põe sobre nós?


Bom, embora eu não seja uma grande fã de mudanças (porque não sou MESMO) tenho que admitir que neste caso temos que mudar de atitude e assumir as rédeas em vez de nos deixarmos ir ao sabor do vento, ter uma atitude proactiva em vez de reactiva, essa é a grande chave para sermos nós os senhores da nossa vida e não o oposto.


E se correr mal, bom pelo menos tentamos e de certeza que aprendemos alguma coisa, em vez de sermos simples fantoches do destino. Portanto, deixo aqui o meu encorajamento à acção e a mantermo-nos firmes nas nossas decisões.

terça-feira, maio 08, 2007

Numa ocasião, Buda reuniu os seus discípulos e deu-lhes um sermão muito breve, seguramente um dos mais breves e, no entanto, um dos mais significativos que alguma vez transmitiu um mestre. Limitou-se a dizer-lhes: «Venham e vejam». Não lhes disse «venham e julguem» ou «venham e interpretem», ou «venham e suponham», ou ainda «venham e façam conjecturas». Não, simplesmente «venham e vejam». Vejam o que é; liguem-se com o que há. Não com o que esperamos ou tememos ver, ou queremos imaginar que é, ou vemos através dos nossos filtros e do nosso condicionamento. Apenas: vem e olha.
Um dos maiores vícios que temos é o de traduzir tudo o que vemos em palavras e conceitos. Se olharmos para uma árvore, pensamos logo: é uma cerejeira; é feia ou bonita.
Nomenclaturas são somente definições mentais que não traduzem a realidade. O nosso objectivo é sentir o objecto, entrar em comunhão com ele sem utilizarmos sentimentos ou conceitos.

quarta-feira, maio 02, 2007

Loucura


Às vezes não tenho tanto a certeza de quem tem o direito de dizer quando um homem é louco e quando não é. Às vezes penso que não há ninguém completamente louco tal como não há ninguém completamente são até a opinião geral o considerar assim ou assado. É como se não fosse tanto o que um tipo faz, mas o modo como a maioria das pessoas o encara quando o faz.


William Faulkner, in 'Na Minha Morte'