Vê
Numa ocasião, Buda reuniu os seus discípulos e deu-lhes um sermão muito breve, seguramente um dos mais breves e, no entanto, um dos mais significativos que alguma vez transmitiu um mestre. Limitou-se a dizer-lhes: «Venham e vejam». Não lhes disse «venham e julguem» ou «venham e interpretem», ou «venham e suponham», ou ainda «venham e façam conjecturas». Não, simplesmente «venham e vejam». Vejam o que é; liguem-se com o que há. Não com o que esperamos ou tememos ver, ou queremos imaginar que é, ou vemos através dos nossos filtros e do nosso condicionamento. Apenas: vem e olha.
Um dos maiores vícios que temos é o de traduzir tudo o que vemos em palavras e conceitos. Se olharmos para uma árvore, pensamos logo: é uma cerejeira; é feia ou bonita. Nomenclaturas são somente definições mentais que não traduzem a realidade. O nosso objectivo é sentir o objecto, entrar em comunhão com ele sem utilizarmos sentimentos ou conceitos.
Um dos maiores vícios que temos é o de traduzir tudo o que vemos em palavras e conceitos. Se olharmos para uma árvore, pensamos logo: é uma cerejeira; é feia ou bonita. Nomenclaturas são somente definições mentais que não traduzem a realidade. O nosso objectivo é sentir o objecto, entrar em comunhão com ele sem utilizarmos sentimentos ou conceitos.
3 Comments:
Falei disto mesmo hoje na faculdade!!!! O que só prova que tu e o Buda são génios!
Mas sabes...o problema é desaprender a olhar...e desaprender a fazer juízos.
Pois... Eu tambem não sou nenhuma santa... Alias ate faço bastantes juizos mas como não me costumo enganar muito... :P
Somos todos humanos logo todos fazemos juízos de valor...
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