O Banquete

Querem saber quem sou eu? Ninguém mo pergunte. Se até agora ninguém tratou de se informar, já e tarde, porque o pior passo já foi dado. Aliás, não sou digno de que se interessem por mim; porque sou um ente insignificante, a personificação da insignificância, e uma pergunta como essa apenas serve para me envergonhar. Eu sou a pura existência, um pouco menos do que nada. Eu sou a pura existência que passa despercebida no meio de qualquer companhia, porque da mesma maneira que o puro devir em cada instante vou ser e deixo de ser. Sou como o traço que na adição separa as parcelas da soma; quem há que se preocupe com um traço?
In O Banquete, de Sören Kierkegaard
4 Comments:
Mesmo sendo uma coisa próxima do 'nada' um traço faz a diferença...mas não deixa de ser apenas um traço...
Afinal até é capaz de ser melhor do que pensavas... admite :)
agora vou ter que ler o livro:P
hoje tenho teste de matematica, ainda nao estudei nada....loool se passar naquilo vou mandar uma pilatar:)
*pilates pá! a minha vida é pilatar...
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