quinta-feira, março 22, 2007

Immanuel Kant

"Todo o conhecimento humano começa com a experiência, mas o conhecimento do mundo, também depende da natureza da mente humana."

"Duas coisas que me preenchem a mente sempre com nova e cada vez maior admiração e temor, quanto mais profundamente reflicto sobre elas: os céus assustadores sobre mim e a lei moral dentro de mim."

"Age somente em concordância com aquela máxima através da qual tu possas ao mesmo tempo querer que ela venha a tornar-se uma lei universal."

SAPERE AUDE

3 vivas ao teu 18 ;)

quinta-feira, março 15, 2007

A Chave da Felicidade

Quantas vezes nos reprimimos por vergonha, por medo do que os outros vão pensar de nós, por insegurança, por "educação"? Quantas vezes temos medo de parecer ridículos, fracos, loucos? Por onde anda a nossa criança interior nessas alturas? Aquele serzinho que habita no fundo da alma, sufocado por tantos "não podes" ou “não deves” e que precisa de se expressar? E sem a nossa criança como é que fica a nossa emoção? Sufocada? A nossa alegria fechada bem no fundo do nosso ser? A nossa tristeza bloqueada, a raiva encalacrada, o amor reprimido a doer no peito porque não pode ser demonstrado?
Vivemos um equívoco muito sério. Achamos que temos de ser aprovados pelos outros para sermos amados. Não é verdade. O amor é uma energia que fica impregnada nas nossas auras. E não é o amor ao próximo que atrai mais "próximos", é o amor que temos por nós mesmos. Se te aceitares, se gostares e tiveres orgulho no que fazes (certo ou errado, não importa porque afinal fazes alguma coisa e quem não estiver contente que venha ocupar o teu lugar e fazer melhor) então é lógico que te vão amar também.
É claro que no mundo sempre existirão pessoas que nos vão amar pelo que somos, outras que nos vão odiar pelo que somos e outras, ainda, que ora nos vão amar ora nos vão odiar pelo que somos. Sabendo disso, podemos viver livres. Podemos dizer o que pensamos, fazer o que temos vontade, mudar de opinião ao nosso bel prazer. O importante é agradar a nós mesmos! Temos de estar felizes connosco e para isso não podemos fazer nada a pensar em agradar outra pessoa senão nós mesmos.

quarta-feira, março 07, 2007

O Convidado

Era muito conceituado pelo seu temperamento sereno e compassivo. A dada altura, uma família muito rica que ouvira falar nele quis conhecê-lo e mostrá-lo para impressionar os seus amigos. Convidaram-no para um almoço. O homem chegou vestido modestamente, e rapidamente percebeu que os presentes evitavam saudá-lo e que até os criados o serviam a contragosto. Abandonou a casa por uns minutos e voltou ataviado com uma elegante túnica. Os donos e convidados da casa receberam-no muito calorosamente e os criados serviram-no com grande esmero. Chegou o momento de passar à sala de jantar para celebrar a refeição. Disseram ao homem onde se havia de sentar. Despiu a túnica e com descaramento, atirou-a para a cadeira.

- Por que faz isso?
perguntaram todos, estupefactos.
-
Foi a minha túnica, e não eu, quem recebeu o vosso respeito e consideração. Ela que fique para almoçar convosco.

Sereno e sorridente, abandonou a casa para nunca mais voltar.