«Inutilidade do Sofrimento»
Estava a pesquisar na net e encontrei o seguinte texto:
«Passamos a vida a sofrer!»
«Alguma vez parámos para pensar na facilidade com que sofremos? Ou, para dizê-lo de outra forma, quanta vida nos foge por sofrermos? Quanta energia desperdiçamos, de quantas ilusões e esperanças nos desfazemos, quantas ocasiões perdemos e quantas alegrias abafamos?...
Há, realmente, justificação para tanto sofrimento? A vida é tão difícil e a felicidade tão impossível? Acreditamos deveras que o nosso destino é sofrer? Que estamos “aqui” para passar um mau bocado?... Quase ninguém, pelo menos na nossa sociedade ocidental, responderia de forma afirmativa a estas perguntas, mas a verdade é que a maioria parece agir como se acreditasse num destino fatalista da vida.
«Passamos a vida a sofrer!»
«Alguma vez parámos para pensar na facilidade com que sofremos? Ou, para dizê-lo de outra forma, quanta vida nos foge por sofrermos? Quanta energia desperdiçamos, de quantas ilusões e esperanças nos desfazemos, quantas ocasiões perdemos e quantas alegrias abafamos?...
Há, realmente, justificação para tanto sofrimento? A vida é tão difícil e a felicidade tão impossível? Acreditamos deveras que o nosso destino é sofrer? Que estamos “aqui” para passar um mau bocado?... Quase ninguém, pelo menos na nossa sociedade ocidental, responderia de forma afirmativa a estas perguntas, mas a verdade é que a maioria parece agir como se acreditasse num destino fatalista da vida.
Pessoalmente, desejaria que a esta altura da história, em pleno século XXI, a maioria das pessoas não se sentisse “encurralada” por “algo” de que não logrou fugir. Não obstante, a verdade é que muita gente sofre de forma inútil e, além disso, sofre de forma prolongada.
A psicologia e, sobretudo, os 25 anos de experiência profissional, ensinaram-me muitas coisas, mas quiçá o mais valioso seja o modo como desenvolvi a capacidade de observação! Que fácil resulta “olhar e ver” quando se aprendeu a fazê-lo! Mas que difícil é a vida para as pessoas que se sentem encurraladas pelo trabalho, pelo estudo, pelos pais, pelos companheiros sentimentais, pelos filhos, pela idade…; enfim, definitivamente presas às circunstâncias e sem possibilidade aparente de “vislumbrar” a saída ou a solução final.
A verdade é que sem nos darmos conta repetimos condutas, rotinas, costumes, hábitos… formas de agir que, inexoravelmente, nos fazem sentir mal, mas que se afiguram impossíveis de evitar. Perante o que consideramos uma má notícia, preocupamo-nos, em vez de nos prepararmos para a superar nas melhores condições; os contratempos alteram-nos e facilmente nos dispersam, dificultando-nos a procura de melhores opções; rapidamente detectamos nos acontecimentos a sua parte negativa, as dificuldades, os obstáculos, em vez das oportunidades que implicam. Acabamos por sofrer e, uma vez mais, sofremos inutilmente. (…)»
A psicologia e, sobretudo, os 25 anos de experiência profissional, ensinaram-me muitas coisas, mas quiçá o mais valioso seja o modo como desenvolvi a capacidade de observação! Que fácil resulta “olhar e ver” quando se aprendeu a fazê-lo! Mas que difícil é a vida para as pessoas que se sentem encurraladas pelo trabalho, pelo estudo, pelos pais, pelos companheiros sentimentais, pelos filhos, pela idade…; enfim, definitivamente presas às circunstâncias e sem possibilidade aparente de “vislumbrar” a saída ou a solução final.
A verdade é que sem nos darmos conta repetimos condutas, rotinas, costumes, hábitos… formas de agir que, inexoravelmente, nos fazem sentir mal, mas que se afiguram impossíveis de evitar. Perante o que consideramos uma má notícia, preocupamo-nos, em vez de nos prepararmos para a superar nas melhores condições; os contratempos alteram-nos e facilmente nos dispersam, dificultando-nos a procura de melhores opções; rapidamente detectamos nos acontecimentos a sua parte negativa, as dificuldades, os obstáculos, em vez das oportunidades que implicam. Acabamos por sofrer e, uma vez mais, sofremos inutilmente. (…)»
Excerto do livro A Inutilidade do Sofrimento,de María Jesús Álava Reyes.
Nazgûl Greenish Fae at 10:49
7 Comments:
Tenho que dzr que não estou minimamente de acordo com esta senhora. Sei que ela está a fazer o seu papel de psicologa, mas não me parece que o simles pensamento de que n somos refens da vida faça disso verdade.
Eu defendo a versão calimero! e gosto mt desse bonequinho do coração vazio.
Quer dzr..quem tem o coração vazio n é ele..é mais a Maria Jesus.
Conclusão: sim, sou pessimista por natureza e não gosto de gente que vê o sofrimento como opção e não como a realidade de mt gente!
Talvez... Isto dito de pessimista para pessimista :) Mas esta reflexão deixou-me a pensar e realmente... Se não formor nos a deter o poder de parar com o nosso proprio sofrimento, entao quem e que o tem?
Uma coisa é certa o sofrimento para mim não é uma opção, porque existem coisas que nos acontecem, que nao podemos evitar...mas o que não nos mata, só nos torna mais fortes, por isso tudo depende de nós para ultrapassar esse obstaculo que nos esta a causar sofrimento, o que nem sempre é fácil, porque ás vezes temos medo de mudar, de tomar a iniciativa para revolucionar a vida...isto falar é facil, mas depois fazer é que é mais dificil!lol mas pronto siga...
Aha! Mas eu concordo plenamente mas mesmo assim estás a admitir que a possibilidade de parar de sofrer so depende de nós, da nossa atitude. Nunca ninguém disse que era fácil mas que podemos inverter a situação, ah isso podemos :)
Ps. Com isto esqueci-me que se temos o poder de parar tambem temos o poder de continuar. E muitas vezes ate acabamos por nos habituar ao "sofrimento", à situação em que estamos metidos. E realmente é muito mais fácil desistir do que lutar para sair dela.
Ora aí está!
Sou uma descorçoada acomodada. Não luto lá mt pelas coisas que quero e afins =P
Ou então somos masoquistas... Não vejo outra solução :)
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